Há 9 anos atrás eu vivia a maravilhosa experiência de um parto eutócico!
Um parto eutócico no dia em que o meu corpo assim o determinou, que por sinal foi 10 dias DEPOIS da suposta DPP (data provável do parto)…
Um parto eutócico no dia em que estava marcada a indução – depois de adiada até ao limite por minha vontade – mas que já não foi necessária porque entrei no hospital em trabalho de parto ativo…
Um parto eutócico depois de duas noites no conforto da minha casa, em que no silêncio da madrugada umas quantas contrações bem fortes me fizeram companhia; e as quais eu sentia e agradecia, apesar da intensidade da dor, como a preparação do meu corpo e da minha bebé para o grande momento…
Um parto eutócico em que, a dado momento, tive que pedir firmemente para não me carregarem na barriga, de forma a que fosse eu e o meu corpo a impulsionar o nascimento…
Um parto eutócico em que, à minha volta, era quase certo que não ia acontecer, por ter sido cesariana o parto da minha primeira filha…
Mas eu acreditava que podia ser! Tinha ao lado o meu marido a apoiar-me e eu queria lutar para que acontecesse, enquanto fosse seguro para a minha bebé e para mim.
E assim aconteceu!
A minha bebé nasceu bem, sem complicações e iniciou logo a amamentação.
Um parto que por todas estas razões foi assoberbante e marcante!
Marta Rodrigues
Mãe de 3 filhas | Enfermeira | CAM | Responsável Amamenta Braga